inauguração do dia enamorado
Antes de tudo, agradecemos Sacha seus amigos e amigas que nos acompanharam ontem, dia 12 de junho - para o comércio, dia dos namorados; para nós, mais um dia enamorado. Mais uma inauguração nômade. Assim, tivemos o prazer em sermos anfitrião e anfitriã de tão alegres e preciosas pessoas. Para demonstrarmos, aí vão algumas palavras sensuais para inspirar:
Namorado e namorado; namorada e namorada, e... namorada e namorado.
Casais! Mas poderiam ser trios.
Não importa. O importante é que desejamos ser livres.
Amar e unir de modo tão liberto que não há violência legalista, econômica ou mesmo física, que tenha coragem de dar as caras por aqui.
Ser livre para desejar, porém é preciso saber o que desejas.
Nenhum dos regimes de opressão e mentira, tão comuns, é o amor.
Só se ama a todos, se não há ninguém para amar.
A cada morte no planeta ficamos profundamente tristes?
A cada nascimento no mundo festejamos?
Só se ama vivamente poucos, poucas e alguns de ambos.
Pois o contato é necessário. É um tipo de afeto em si mesmo. A paixão mais livre de um corpo enamorado. O toque é aqui e agora. Em sua realização ninguém se crê dono ou dona da outra pessoa. Não se racionaliza. Apenas se senti e deseja não se distanciar. Bem-estar e liberdade. Livre de preconceitos religiosos, sociais e sexuais. Apenas toque.
Caso contrário, também se é livre para discordar. Pode se procurar outros gozos, pois aqui, nosso amor não é consolo.
Obrigado e voltem sempre.

Dica do dia: Zabriskie Point, um filme de Antonioni.
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